terça-feira, 17 de abril de 2012

- Projeto de Documentário aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura -

 “Zé Côco - Beethoven do Riachão”

-  A memória de um dos maiores artistas da autêntica cultura popular 

- Um filme registro documental de Andréa Martins

Realização:
Cinema Comentado Cineclube
Fulô Comunicação e Cultura

Contatos:
Fabíola Versiani
(38)3223-4543/8433-9545
fabiola@fulocom.com

Andréa Martins
(38) 3221-6253/9191-0013
andréa.martins@unimontes.br

O Produto - 

Este projeto propõe a realização de um vídeo-documentário de 60 minutos, em 33 mm, sobre a trajetória de vida e a obra do norte mineiro Zé Côco do Riachão, um dos maiores nomes da cultura popular brasileira, músico autodidata de indiscutível talento. O documentário contará com imagens inéditas, registradas em 1997, quando o Mestre Zé Côco atendeu pela primeira vez ao apelo da professora e roteirista Andréa Martins, que assinará a direção do filme, de voltar ao Riachão e se deixar filmar no reencontro com pessoas e lugares que fizeram parte de sua história. Dez meses depois, ele falecia na cidade de Montes Claros, norte de Minas Gerais. Importante ressaltar que o documentário contará com imagens exclusivas, pois o artista não se dispôs a se deixar filmar no Riachão nem mesmo quando a Rede Globo o convidou para acompanhar a produção de um programa especial para o Globo Rural. Imagens de arquivo de diferentes momentos do artista também serão utilizadas, assim como novas entrevistas a serem captadas.

A História 

José “dos Reis” Barbosa dos Santos nasceu em janeiro de 1912, no município de Brasília de Minas (MG), doente, com poucas chances de sobreviver. Em promessa, sua mãe, simbolicamente, ofereceu-o aos “Santos Reis”, para que “escapasse”. E assim se fez. Agradecido e crente, Zé Côco manteve uma relação com a folia de reis que durou toda uma existência, e ele tinha orgulho de dizer: “eu posso caba cum tudo na vida, mas de toca rebeca na fulia, eu num paro. Nunca, nunca!”

Ao que parece, a intervenção divina não apenas salvou a vida do menino doente, mas também o transformou em um artista de múltiplos talentos. Zé Côco nunca soube ler, nem sequer escrever o próprio nome – sua “assinatura” era um tosco coqueiro – e, naturalmente, jamais teve acesso a teorias musicais. Apesar disso se transformou em um músico e compositor reconhecido em todo o país e também fora dele. Filho de um “tocador” e “fazedor” de viola, conforme ele mesmo se definia, Zé Côco conta que aos oito anos se apossou, escondido, de uma viola de seu pai, e tocou com desenvoltura, aponto de ganhar de presente um exemplar desse instrumento. E daí não parou mais e nem se satisfez: dominou a rebeca, o violão, a sanfona, o cavaquinho e, paralelamente, também desenvolvia a arte de fabricar e consertar instrumentos musicais. Zé do Côco do Riachão foi mesmo um “artesão de sons”, conforme o definiu o jornalista João Edwar em livro sobre o artista. Desde muito cedo, o artesão aprendeu a trabalhar a madeira, construindo cancelas, carros-de-boi, roda de ralar mandioca, entre outros instrumentos de trabalho que, naquela época, ainda eram indispensáveis ao trabalho do sertanejo norte-mineiro. Como músico, chegou a ser internacionalmente conhecido, embora sempre por uma seleta platéia. De uma TV alemã, recebeu a denominação de “Beethoven do Sertão”, título que ele ostentou com orgulho, pois lhe disseram que o artista ao qual foi comparado (Beethoven), também era dos bons.

Durante 68 anos, Zé Côco viveu praticamente no anonimato. Foi em meados de 1980, já residindo em Montes Claros, que ele foi “descoberto” por Téo Azevedo, vindo gravar dois LPs. A crítica especializada foi unânime em considerar o violeiro e seu trabalho um verdadeiro achado em benefício de nossa cultura popular. Novamente longe da mídia, apenas seis anos depois, Zé Côco voltou ao estúdio para gravar Vôo das Garças, seu último LP, que foi masterizado em 1997.

Fenômeno da cultura popular, Zé Côco dominava uma técnica de execução rara que lhe permitia fazer solos e acompanhamentos ao mesmo tempo. Compôs em vários gêneros musicais, revelando o seu talento genuíno. Deixou gravados os LPs “Brasil Puro” (1980, Rodeio/WEA), “Zé Côco do Riachão” (1981, Rodeio/WEA), “Vôo das Garças” (1987/1997, Lapa Cia de Ação Cultural).

Objetivo -

O objetivo principal deste projeto é tornar viva a memória de um dos maiores artistas da autêntica cultura popular, apresentando-o às novas gerações e valorizando, assim, a cultura regional que, afinal, é parte da diversidade cultural brasileira.

Justificativa - 

A história de vida do mestre Zé Côco do Riachão, sua criatividade, marcada pela simplicidade e, ao mesmo tempo, pela beleza maestral das suas composições, funde-se à história do próprio sertão, que são muitos, como disse Guimarães Rosa. Por outro lado, sabe-se que o filme documentário representa uma ferramenta sedutora e, portanto, eficiente na transmissão do conhecimento e formação da consciência crítica. Assim, pretende-se, através dos recursos audiovisuais, difundir a memória de um mestre da cultura popular brasileira, que, no fervor de sua fé e do talento de suas mãos, fez nascer instrumentos e melodias capazes de encantar o mundo.

No ano em que se comemora o centenário de nascimento de Zé Côco do Riachão, não há melhor justificativa para o investimento neste projeto do que entende-lo como pagamento de uma dívida que todos nós temos para com um artista que é um dos maiores orgulhos desse sertão norte-mineiro, um milagre ao qual temos de nos render, uma prova de que é possível brotar da aridez do solo e da tortuosidade do cerrado, jóias de raro valor cultural e artístico, como Zé Côco do Riachão.

Público-alvo - 

O projeto pretende abranger todas as camadas da população, uma vez que a cultura popular é um bem acessível a todas as idades e níveis sociais e culturais.



Plano de distribuição

Quanto ao filme - 

· Lançamento do filme em Brasília de Minas, Mirabela e Montes Claros, municípios onde o artista fez sua história.
· Participação em mostras e festivais de cinema e vídeo, nacionais e internacionais.
· Exibições públicas em cineclubes e escolas.

Quanto às cópias em DVD - 

· 10% das cópias serão distribuídas gratuitamente, para escolas, bibliotecas e outras instituições de interesse histórico e cultural, no Norte de Minas e outras partes do Estado de Minas Gerais e do País.
· 03 (três) cópias serão destinadas à diretoria da Filme Minas das SEC
· As demais serão disponibilizadas para venda, ao preço aproximado de R$ 15,00, durante as exibições públicas do filme, sendo que o valor arrecadado será, em parte, destinado a reinvestimento no próprio filme: distribuição, envio para festivais e mostras etc.

Retorno Institucional -

A empresa parceira do cocumentário "Zé Côco – Beethoven do Riachão” terá como retorno de seu investimento os seguintes itens:

·  Inserção da logomarca da empresa em 1.000 (hum mil) cartazes do filme, na condição de patrocinadora;

·  Inserção da logomarca da empresa nos créditos do filme, na condição de patrocinadora;

·  Inserção da logomarca da empresa nos encartes do DVD do filme, na condição de patrocinadora;

·  Citação da parceria em todos os releases a serem enviados à imprensa;

·  Inserção da logomarca e citação da parceria em todos os anúncios veiculados na mídia impressa;

· Inserção da logomarca da empresa no site oficial do filme na condição de patrocinadora.


Investimento -

O investimento para a realização do documentário “Zé Côco – Beethoven do Riachão” será de 200.000,00 (duzentos mil reais).

Este projeto encontra-se aprovado na Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o que permite à empresa patrocinadora deduzir o valor do Imposto sobre Circulação e Serviço de qualquer Natureza – ICMS, em até 80%do investimento.


EMPRESAS EM GERAL: 

PARTICIPEM
COLABOREM! 

COMEMOREM O CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE UM DOS MAIORES ARTISTAS POPULARES DE TODOS OS TEMPOS DO PAÍS E DO MUNDO: 
ZÉ CÔCO DO RIACHÃO - O BEETHOVEN DO SERTÃO!...   


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