quarta-feira, 31 de maio de 2017

- Concerto de Violões -



Noite de Caldos e Concerto de Violões
Dia 02 de Junho, Sexta-feira
Às 20hs
Rua Prof. Maria Machado, 297 - Santa Rita II

Prestigiem!!!

terça-feira, 30 de maio de 2017

- Minuto de Poesia -

Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!

- Mario Quintana (Quintana de Bolso.) -

domingo, 28 de maio de 2017

- Reflexão -

"Quando milhares de pessoas trocam a bandeira do seu país pela bandeira de um partido, essa nação corre perigo."




E que Deus tenha misericórdia deste tão sofrido país!*

sexta-feira, 26 de maio de 2017

- Agradecimento -

Por  Eduardo Souto Chaves*

Olá, Seresteiros de minha terra!

Desculpem a demora em me manifestar... (Sobre o Encontro de Serestas).

Fato é, que ainda estou extasiado com o sucesso do evento, desde os momentos preparatórios (reuniões, ensaios, ajustes, divulgação – nada disso foi cansativo, foi prazeroso); da memorável apresentação de cada grupo (vocês brilharam intensamente); da calorosa, paciente e motivadora receptividade do público e, a cada dia a evidente positiva repercussão.

Aliás, vivenciei nesses últimos dias uma experiência maravilhosa, muito condizente com o que me faz feliz, que me traz sentido ao cotidiano da vida:

Estar envolvido em algo que me faça sentir útil, que me desperte sentimento de pertença, de fazer novas amizades – e que belas e preciosas amizades, de estar próximo a pessoas que me proporcionam agregar conhecimentos, partilhar sentimentos, ouvir, falar, entender e ser entendido, engendrar esforços em causa comum.

Se, antes já tinha a plena convicção de que alcançaríamos nossos objetivos, hoje tenho a consciência tranquila de tarefa cumprida, do dever cumprido, da etapa vencida, com júbilo e com orgulho.

Repetidamente disse que, por índole, confio em Deus, na força do Espirito Santo e por Ele nas pessoas.

Mais uma vez, em minha vida, valeu a pena... esperar, confiar, acreditar...

ELE sim, esteve no comando e nos fez instrumentos para levar ao povo desta cidade momentos de paz e alegria, de harmonia, de confiança em dias melhores...

Muito, muito orgulho de estar ao lado de vocês ...

Nossa missão em resgatar e perpetuar o amor, o respeito e romantismo de outrora através da poesia e o lirismo (exaltação) das serestas está apenas começando.

“Esperamos nos ver em breve, em outras noites de cantar e poesia".

segunda-feira, 22 de maio de 2017

- BODAS DE ESMERALDA -

Wagner e Marinilza Gomes  - 08/01/2017 -

por Wagner Gomes*


 Parece que foi ontem...



Marinilza e Wagner Gomes

Ao comemorarmos 40 anos de casados, enxergamos à nossa volta um mundo conturbado, no qual muitos casais se encontram com a convicção abalada e sem perceberem como encontrar uma trilha menos acidentada para o futuro. Eles, em suas caminhadas, não conseguem decifrar o amor sem os seus equívocos e nem conseguem deixar o passado onde ele tem que estar. Teimam em fazê-lo presente, não se dando conta de encará-lo como um aprendizado que alimenta experiências, sem, no entanto, permitir que dele nos tornemos reféns. É preciso ultrapassar, sem cerimônia, esse portão da cor da ferrugem, deixando o vento limpar o ar carregado de mágoas mal construídas. Quem vence esse estágio adquire a crença inabalável em um mundo de opostos, formado por pessoas que se amam e que, por isso mesmo, conseguem distinguir a tênue fronteira entre a inflexibilidade e a superação de obstáculos. É aí que toma corpo o amor resiliente, fazendo a história de uma vida comum tornar-se grandiosa pelo clima de magia que evoca. Além de encontrar a pessoa certa, temos que lutar para que o amor dê certo. Incorporar esse estilo de vida, talvez, seja a grande libertação das amarras que nos tornam infelizes, amargos e impacientes - menos interessantes, enfim. Voar não é, somente, para os pássaros. É para todos nós que acreditamos que o casamento não seja uma prisão. Se pudesse dar um nome a esse estágio do matrimônio, eu o chamaria de maturidade afetiva. É com essa percepção que, hoje – dia 08.01.2017, ao atingir o marco de 40 anos de casado com Marinilza, pretendemos, com uma Missa de Ação de Graças, celebrar o nosso amor que, assim, vai se consolidando com o passar dos tempos. Em nosso cotidiano, abominamos a ideia de que as redes sociais possam nos afastar da vida real, por promoverem, apenas, a ilusão de viver. Temos a convicção de que as curtidas em nossas publicações não substituem a rede afetiva que construímos com o contato presencial, físico e sentimental entre os nossos entes queridos. A nossa feliz caminhada é muito real e intensa, na medida em que vem sendo vivida. Pretendemos nos tornar dois parceiros por toda a vida, e não formarmos um casal para esbanjar felicidade, apenas, no facebook ou em quaisquer das outras redes sociais. Mas tudo isso não impede dividirmos, por aqui, essa conquista com nossos familiares e amigos, relembrando o caminho que percorremos até os dias atuais, através do link abaixo. Buscamos, através dele resgatar nossa trilha fotográfica, mantendo acesa essa chama capaz de eternizar e congelar o tempo do amor, em suas múltiplas paisagens interiores. Assim, o nosso espírito de amantes se uniu aos contornos artísticos da linguagem fotográfica para documentar o clima que, até hoje, nos envolve, com o instigante desejo de que o sonho não vai acabar. Desejamos que Deus nos conduza rumo ao futuro, sem nos descuidarmos da grandeza que é o "presente", não por acaso, a maior dádiva da vida.


"A maturidade nos permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade e querer com mais doçura". (Lya Luft)

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A Arte e Fatos deseja ao querido casal amor, muito amor e que Deus os abençoe sempre!*

domingo, 21 de maio de 2017

- Reflexão -

"Maria nos ensina a esperar em Deus mesmo quando tudo parece sem sentido, mesmo quando Ele parece estar escondido."
-Papa Francisco -

segunda-feira, 15 de maio de 2017

- ENCONTRO DE SERESTAS DE MONTES CLAROS -

MONTES CLAROS EM SERENATA
 NO DIA MUNICIPAL DA SERESTA

A Secretaria Municipal de Cultura de Montes Claros, em parceria com a Associação dos Seresteiros de Montes Claros e Amigos da Arte - ASAMA, promove, no próximo dia 19 de maio de 2017 (sexta-feira), sob a coordenação de Júnia Velloso Rebello, Coordenadora de Eventos da Secretaria de Cultura, o “Encontro de Serestas de Montes Claros”, marcando o Dia Municipal da Seresta, criado em lei, e abrindo as comemorações do aniversário do Centro Cultural Hermes de Paula. 

O evento será realizado na histórica Praça Dr. Chaves/da Matriz, berço das serestas montes-clarenses, a partir das 20h30, reunindo quatro grupos de serestas da cidade, em noite de muito lirismo, beleza, música e emoção!...

SOBRE O DIA MUNICIPAL DA SERESTA -

Montes Claros tem, sim, sem dúvida, tradição de serestas e serenatas. Ao instituir o dia dedicado a essa arte tão nossa, foi reverenciado o nome de João Chaves, no seu aniversário. Autor das mais belas modinhas do gênero, esse montes-clarense de talento imensurável e alma apaixonada é uma das grandes referências das serestas na cidade e além Montes Claros...

A Secretaria de Cultura evidencia, neste evento, os grandes talentos musicais das serestas montes-clarenses e faz um resgate importante das modinhas e/ou músicas cantadas em nossas ruas e praças, através dos tempos. Ao criar e formatar o evento, os promotores do “Encontro de Serestas” convidam a população de Montes Claros para festejar o DIA MUNICIPAL DA SERESTA, com a finalidade de congregar os músicos; incentivar e resgatar o gosto pela arte seresteira, onde se respiram música, amor e poesia, perpetuando tradição tão bonita e amada pelo povo, eternizando, assim, as nossas mais belas canções tradicionais!...

SOBRE AS SERESTAS EM MONTES CLAROS -

"Trabalhamos para que as modinhas voltem a fazer parte da vida de todos e seus poetas e autores sejam devida e merecidamente reconhecidos. Estaremos juntos nesta grande noite em que a nossa querida e amada Montes Claros se faz seresteira", destaca Eduardo Chaves, presidente da Associação dos Seresteiros de Montes Claros e Amigos da Arte, filho de seresteiro e família de seresteiros, pois o seu pai, Raymundo Chaves, é irmão de João Chaves.

As músicas de serestas foram feitas para serem cantadas em noites enluaradas, falando de amor ou de tristeza, mostrando a pureza de tempos que, às vezes, não voltam mais. Foram inúmeros os precursores poetas, músicos e cantores, amantes da boa música, que encheram de sons as madrugadas montes-clarenses: João Chaves, Hermenegildo Chaves, Nivaldo Maciel, Luís Procópio, Gilberto Câmara, Sinval Fróes, Sebastião Mendes ( Ducho), Celestino Soares (Telé), João Vale Maurício, Virgílio de Paula, Josefina Abreu de Paula e Raymundo Chaves.

Nesta noite, desfilarão no palco, quatro destes remanescentes grupos, demonstrando que a seresta continua firme, forte e cantada bem alto no coração do povo montes-clarense.

Grupos participantes:


- GRUPO DE SERESTAS “JOÃO CHAVES” -


O grande poeta e compositor João Chaves empresta, inicialmente, o seu nome ao mais antigo e atuante grupo de serestas de Montes Claros e região, entre os maiores de Minas Gerais. O Grupo de Serestas “João Chaves” teve sua primeira formação em 1967, quando Hermes Augusto de Paula (Hermes de Paula), médico, historiador e folclorista, encantado pela música tradicional e folclórica de Montes Claros - foi um apaixonado pela cultura popular de nossa terra! -, aceitou convite para participar de um concurso de serestas em Ouro Preto. Assim, o Dr. Hermes reuniu músicos, cantores e amantes da bela arte, para a formação inicial do grupo. Foram e venceram o concurso entre quatorze concorrentes considerados do mais alto nível e gabarito musical e, daí em diante, se tornaram, verdadeiramente, patrimônio cultural de Montes Claros, levando e elevando o nome de nossa cidade Brasil afora e até no exterior. Hoje, este grupo tem nova formação, com três nomes do passado, mas carrega o nome de grandes seresteiros montes-clarenses em sua trajetória, que serão reverenciados nesta noite.

O GRUPO  Por Hermes Augusto de Paula* 
Em "Montes Claros, sua história, sua gente, seus costumes - Vol. 3 - 1979

Depois do advento da luz elétrica, as serenatas foram rareando. Em dias de lua grande ou de visitantes nostálgicos, a gente se reunia e cantava o que se lembrava.

Em abril de 1967, recebemos um telefonema do Dr. Clementino Dotti, convidando-nos para um concurso de serestas em Ouro Preto, a se realizar na noite de 20 de abril, sob os auspícios da Hidrominas. Avisou, no entanto, que não fôssemos muito confiados, pois o número de concorrentes era grande e de alto gabarito. Aceitamos o convite, formamos um grupo e tiramos o primeiro lugar entre os 14 grupos presentes. Nosso grupo foi composto dos seguintes seresteiros: Cantores - Nivaldo Maciel, João Leopoldo França, Celestino Soares da Cruz, Clarice Maciel, Lola Chaves, Selma Ruas de Abreu, Tereza Maia Cunha e Josefina de Abreu Paula (Fina de Paula).
Instrumentos - Sinval Fróis (violão) e Sebastião Mendes/Ducho (bandolim).
Direção - Hermes de Paula.

Às 3 horas da madrugada de 21 de abril, o resultado foi anunciado. E os trinta quilos de carne de sol, transformados em churrasco, foram consumidos pelos presentes, nesses incluídos a direção da Hidrominas. o Governador Israel Pinheiro e o Senador Daniel Krieger. A carne deu fartura, mas as 30 garrafas de cachaça acabaram ligeiro.

Nesse mesmo dia, ainda de manhã, gravamos, na Rádio Guarani, nosso primeiro LP - "Uma Conversa e Cinco Modinhas". Gravamos mais 3 elepês, formando um álbum - "Eterna Lembrança". Mais tarde, gravamos um elepê com música de Dulce Sarmento.

Ainda em 67, fomos representar Minas em uma festa no Clube Solar dos Estados, em Brasília, quando fizemos uma apresentação para a família do Presidente Costa e Silva, no Palácio da Alvorada. Incluímos no repertório um "pout-pourri" de músicas mineiras e outro de músicas gaúchas. Quando terminamos "Prenda Minha", com o Presidente e familiares cantando conosco, improvisamos a seguinte quadrinha, cantada na mesma música de "Prenda Minha":

Ao Senhor Presidente Costa e Silva
Ao cantarmos no Alvorada
De Curvelo a Montes Claros, nós pedimos
Toda a estrada asfaltada...

Foi uma surpresa para o auditório e para nós, pois o Presidente gostou e acudiu nosso pedido, dando segunda prioridade a esse trecho de asfalto, pois a primeira tinha sido prometida a Uberada. Bem, a promessa foi cumprida, com o asfalto beneficiando a todos..

Duas vezes fomos representar Minas no Rio de Janeiro - a primeira foi na Feira de Previdência e a segunda no congresso da ASTA.

Cantamos na Bahia (Itapetinga); em Caldas, na Festa da Uva; Araxá, Poços de Caldas, Caxambu, Lavras, Juiz de Fora, Belo Horizonte, Governador Valadares, Viçosa, Januária, Coração de Jesus, Brasília de Minas, Francisco Sá, Jaíba, Engenheiro Navarro, Patos de Minas, Rio Casca, Bocaiúva, São Francisco, Curvelo, Sete Lagoas, Lagoa Santa. Em algumas dessas cidades, mais de uma vez. A Belo Horizonte fomos mais de vinte vezes - TV Itacolomi, Rádio Guarani, cinquentenário do Estado de Minas, Palácio das Artes, com Isaac Karabitchevsky, Teatro Francisco Nunes, etc. Uma serenata feita no cemitério, em homenagem ao nosso patrono, no 7° dia do seu falecimento, chamou a atenção da Rede Globo, que gravou um `tape`, apresentado, depois, no programa "Fantástico".

A 12 de dezembro de 1977, a convite da Companhia Internacional de Seguros, apresentamo-nos no teatro do Copacabana Palace, no lançamento do álbum "Modinhas".

Posteriormente, alguns elementos saíram; outros entraram para o Grupo de SerestaS João Chaves: Raimundo Chaves, Luiz Procópio Andrade, Adélia Miranda, Rita Maciel, Maria do Carmo Maciel, Terezinha Maciel Jardim, Míriam Fróis, Gilberto Câmara, Virgílio Abreu de Paula e Félix Richard.
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O "GRUPO DE SERESTAS JOÃO CHAVES" FEZ RENASCER O GOSTO PELAS MODINHAS E PELO FOLCLORE REGIONAL! Assim é que "arranjou" 3 pot-pourris de folclore; "Pout-pourri Minas Gerais", "Aquarela Sertaneja" e "Cadê Papai". Isso para dar mais alegria e movimentação às apresentações.

Depois de nós, o SESC, a nosso conselho, fundou um grupo de serestas, que foi vencedor em Ouro Preto no Concurso de 1969; chamou, inicialmente, "Grupo de Serestas Dulce Sarmento", depois "João Valle Maurício" e, finalmente, "Lágrimas ao Luar". Gravou dois LPs.

Há também o "Grupo de Serestas Luiz de Paula" e outro no Conservatório Lorenzo Fernandez.

Além disso, toda a nossa população ficou impregnada com nossas velhas canções românticas; até os jovens sabem as modinhas e as cantam nas festas.

O "GRUPO DE SERESTAS JOÃO CHAVES" SENTE-SE FELIZ POR TER DESPERTADO MONTES CLAROS PARA AS MODINHAS E OUTROS TIPOS DE FOLCLORE, ALÉM DE TER PROJETADO O NOME DE NOSSA CIDADE, COMO CULTIVADORA DE CANÇÕES ROMÂNTICAS, DENTRO E FORA DO ESTADO DE MINAS!...

JOÃO CHAVES -

Nascido no dia 22 de maio de 1887, filho de João Antônio Gonçalves Chaves e Dona Júlia Prates Chaves. Fez o curso primário em uma das escolas isoladas aqui existentes e cursou um ano na antiga Escola Normal. Desde cedo se salientou pela sua inteligência lúcida e pelos seus dotes artísticos. João Chaves foi o homem dos sete instrumentos. Excelente executar, sobressaindo-se na flauta, piston e violão; estudou música com o Professor Ezequias Serafim Teixeira Guimarães. Como poeta, tem uma obra vastíssima e valorosa. Não menor é sua carga musical. Compôs modinhas, com destaque para a belíssima "Amo-te muito", músicas sacras, etc. Como jornalista, fundou aqui os jornais "A Palavra", "O Sol" e colaborou com "O Boêmio", "Veneta" e "Gazeta do Norte". Autor de "Risos e Lágrimas" - Poesias (1950).

- GRUPO DE SERESTAS “CORDAS E VOCAIS” -



O Grupo de Serestas “Cordas e Vocais” foi fundado em agosto de 2003 pelo professor de violão José Lopes Godinho. Surgiu a partir de um trabalho em sala de aula, no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandêz. Desde a sua fundação, o grupo tem tido preocupação permanente com o social e, para tanto, tem se apresentado em diversos bairros da cidade de Montes Claros, sempre levando um repertório composto de canções da MPB, canções clássicas da seresta brasileira, canções inéditas compostas por membros do próprio grupo e, também, músicas do nosso repertório folclórico. O Grupo de Serestas Cordas Vocais é composto por alunos, professores, funcionários e ex-alunos do Conservatório Estadual Lorenzo Fernandêz.

- GRUPO DE SERESTAS “AMO-TE MUITO” -



Fundado em 1978, o Grupo de Serestas “Amo-te Muito” preserva também o nome do grande seresteiro João Chaves, por ter em seu título a sua mais famosa composição, cantada em todas as partes do Brasil e, segundo apaixonados, considerada o “Hino Popular de Montes Claros”!...
Com a criação do grupo, a sua fundadora e filha de João Chaves, também grande seresteira Lola Chaves, se dispôs a receber artistas da terra que ainda não participavam de outros grupos.
O resultado desta iniciativa é o que vemos hoje acontecer em todas as partes e importantes solenidades, aqui e alhures: toda a harmonia e indiscutível talento de seus componentes!...

GRUPO DE SERESTAS “NAMORADOS DA LUA” -


O Grupo de Serestas “Namorados da Lua”, criado em 22 de maio de 1988 pelo “casal musical” Josecé Alves dos Santos (Zecé) e a amada Leonora, com o objetivo de resgatar a música regional seresteira do sertão norte-mineiro para o povo montes-clarense, por excelência amante eterno das músicas cantadas ao som do violão e bandolim, sob a claridade vaidosa da lua cativante que, teimosamente, ilumina os trovadores do norte das Gerais!...
O grande Grupo de Serestas “Namorados da Lua” chegou fugindo do estilo tradicional, inovando e dando uma roupagem moderna, valorizando, inclusive, os compositores da terra.

Ao longo de seus vinte e nove anos de existência, o popular Grupo de Serestas “Namorados da Lua” participou e tem participado, ativamente, de vários eventos culturais, tais como o “Projeto Seresta Itinerante” (realizado através de parceria do SESC com a Secretaria Municipal de Cultura e a Associação dos Artistas e Poetas Populares do Norte de Minas); apresentações em clubes sociais, escolas, universidades, festas municipais, festas religiosas, entre outros.

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DIA: 19 de maio, sexta-feira
LOCAL: Praça da Matriz (Dr. Chaves.)
HORÁRIO: À partir das 20:30


Participem desta bela "Festa da Seresta", que será encerrada com o a mais bela modinha mineira, Amo-te muito" de autoria de João Chaves. 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

- Encontro de Violeiros e Pesquisadores da Viola -

- O FAZER E O TOCAR EM MINAS GERAIS -


Já estão abertas as inscrições para o Seminário Violas: o fazer e o tocar em Minas Gerais, que vai reunir nos dias 16 e 17 de maio, os mais destacados violeiros de Minas e do Brasil, no auditório do BDMG Cultural, no Circuito Liberdade. O encontro integra as ações de pesquisa do Instituo Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) para e reconhecimento dos saberes e formas de expressões ligadas à viola como patrimônio cultural imaterial do estado.

Além dos violeiros, o encontro terá a presença de pesquisadores, tocadores, mestres e construtores de violas para as rodadas de debates. O primeiro dia contará com as participações de Ivan Vilela, Paulo Freire, Paulo Castagna, Max Rosa, Rodrigo Delage,  Wilson Dias, Pereira da Viola, Joaci Ornelas, José Maria, Seu Domingos de São Francisco, Carlinhos Ferreira, João Araújo e Odorino Dias.

Para o segundo dia, estão confirmados Roberto Corrêa, Théo Azevedo, Chico Lobo, Carlos Filipe Horta, Índio Cachoeira, Tarcísio Manuvéi, João Raposo, Antônio Raposo, Vergílio Lima, Virgílio Martins, Moisés Montes, Marimbondo Chapéu e Letícia Leal.

Temas como  "História da Viola no Brasil e em Minas” e a "A viola ontem e hoje: o instrumento e seus trânsitos culturais" estão na pauta de debates da programação, que também terá “canjas” dos violeiros.

Serão dois dias de imersão na história e também no universo cultural e simbólico da viola no Brasil e em Minas Gerais, para compreender as relações deste instrumento com as vivências coletivas, religiosas e identitárias do povo mineiro.


A pesquisa -

Uma das etapas da pesquisa sobre a viola em Minas é o mapeamento dos construtores e tocadores de viola que está sendo realizado por meio de cadastro on-line, disponibilizado no site do Iepha-MG (www.iepha.mg.gov.br). Essa ação permitirá conhecer um pouco mais sobre esse universo por todo o estado de Minas Gerais. O cadastro visa também uma maior aproximação e diálogo do Iepha com os municípios mineiros e seus artistas, agentes e gestores culturais, a exemplo de outras experiências bem sucedidas já desenvolvidas pela instituição.

A presença da viola no território mineiro -

A viola não se desvincula do tocador que, por sua vez, não separa sua música do universo cultural no qual se insere. O violeiro e o fazedor de violas trazem um conhecimento ancestral, geralmente herdado dos pais ou avós, e contribuem para a manutenção desse saber e dessa forma de expressão que são parte formadora da riqueza cultural do estado.

O costume de fazer e de tocar a viola está presente em grande parte do território mineiro e dialoga com muitas outras práticas tradicionais, como as folias, congadas e demais festejos populares.

Nas comunidades rurais, a música assume o papel de elemento mediador das relações sociais. Já nas celebrações religiosas, atua como fio condutor de todo o ritual.  Em festas profanas, nos momentos de colheitas ou trabalhos em mutirão, o som da viola determina o ritmo das atividades.

A viola é um dos elementos estruturantes da identidade mineira e uma das principais porta-vozes da nossa cultura interiorana.

Programação -

Dia 16/05/2017 -

- Manhã -

· 9:00 às 9:45 - Abertura do Seminário/Apresentação do Projeto Violas: Ângelo Oswaldo – Secretário de Estado de Cultura e Michele Abreu Arroyo –  Presidente do IEPHA-MG;
· Informe sobre a solicitação de abertura do processo de registro da viola brasileira como patrimônio imaterial junto ao Iphan. João Araújo

Mesa 1 -  
*Violas: história e trajetórias (09:45 às 11:30)
· “Uma história Social da Viola” - Ivan Vilela
· “A difusão das violas na América Portuguesa” - Paulo Castagna
· “Violas de Queluz: relevância histórica e influência sobre a viola em Minas” - Max Rosa

Debate (11:30 às 11:50) -
*Canja de Viola com Ivan Vilela (11:50 às 12:10)

- Tarde -

Mesa 2 -
*A viola e a natureza: os toques do cotidiano (14:00 às 15:00)
· “Os toques de viola e a natureza”- Rodrigo Delage
· “A Viola no Sertão do Urucuia” - Paulo Freire

Debate (15:00 às 15:20) -
*Canja de viola com Paulo Freire e Rodrigo Delage (15:20 às 15:40)
Intervalo – 15:40 às 16:10

Roda de Conversa 1  - 
*A Viola e as expressões culturais mineiras – Mediação: Carlinhos Ferreira (16:10 às 17:40)
·Wilson Dias – Violeiro
·Pereira da Viola - Violeiro
·José Maria – Catira de Martinho Campos
·Seu Domingos de São Francisco – Mestre de Folia
·Odorino Siqueira – Mestre de Folia
·Joaci Ornelas – Violeiro

Debate (14:40 às 18:00) -
*Canja de viola com Wilson Dias, Pereira da Viola, Joaci Ornelas e apresentação do “Grupo de Catira Pedro Pedrinho” de Martinho Campos (18:00 às 18:30)

Dia 17/05/2017

 - Manhã -

Mesa 3 -
 A viola ontem e hoje: o instrumento e seus trânsitos culturais (09:30 às 11:10)
• “Cinco ordens de cordas dedilhadas: a presença da viola no Brasil”- Roberto Corrêa
• “Partilhas de cultura pelas cordas da viola – Brasil/Portugal” - Chico Lobo
• “Raízes do Sertão: viola e vivências no meio rural” - Tarcísio Manuvéi
* "A viola contemporânea: mistura de gêneros e tons" - Letícia Leal

Debate - (11:10 às 11:30)
 *Canja de viola com Roberto Corrêa, Chico Lobo , Tarcísio Manuvéi e Letícia Leal (11:30 às 12:00)

- Tarde -

Roda de conversa 2
 *A arte de trabalhar a madeira: a tradição da construção das violas em Minas – Mediação: Chico Lobo (14:00 às 15:30)
 ·João Raposo - Fazedor de viola de São Francisco
·Antônio Raposo – Fazedor de viola de São Francisco
·Vergílio Lima – Luthier
·Virgílio Martins – Fazedor de Viola de Sagarana
·Moisés Montes – Fazedor de viola de Montes Claros
·Marimbondo Chapéu – Fazedor de Viola

Debate - (15:30 às 15:50)
Canja de viola com Marimbondo Chapéu (15:50 às 16:00)

Intervalo – 16:00 às  16:30

Roda de conversa 3 -
*Vivências de viola: diálogos com Theo Azevedo e Índio Cachoeira – Mediação: Carlos Felipe Horta (16:30 às 17:30)

Debate - (17:30 às 17:40)
Canja de viola com Théo Azevedo, Índio Cachoeira e dupla Valdo e Vael

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Data: 16 e 17 de maio de 2017
Local: Auditório do BDMG – 
Bernardo Guimarães, 1600, Lourdes
Belo Horizonte, Minas Gerais.

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Inscrições -

O link de inscrição para o seminário está disponível no site 
do Iepha-MG: http://www.iepha.mg.gov.br 
ou acesse diretamente: http://bit.ly/2pThzHm

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Maiores Informações:

Assessoria de imprensa -
(Iepha-MG e Circuito Liberdade)
Clarissa Menicucci, Leandro Cardoso e Sandra Nascimento:
3235-2812 / 2817 

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